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Gama é o primeiro time do DF a se tornar Sociedade Anônima do Futebol

Final de ano é época de promessa de mudanças e novos recomeços. Nesse clima, o Gama vai começar 2022 com uma grande novidade: é o primeiro time do Distrito Federal a anunciar a gestão pelo modelo de Sociedade Anônima do Futebol, o SAF.

Na semana passada, o clube assinou contrato e aguardava a emissão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), que foi liberado ontem, dia 29, pelo sistema.

Com isso, o Gama receberá contribuições financeiras de um grupo econômico para investir no departamento de futebol do clube. No entanto, ainda não divulgou o nome do grupo investidor, nem os valores envolvidos na negociação.

Além de facilitar investimentos, a transformação da equipe em SAF garante outras vantagens , entre elas a possibilidade de agrupar e ordenar as dívidas do time pelo período de 6 a 10 anos e de aderir a mecanismos de negociação coletiva. Com a mudança do regime, a equipe fica livre de sofrer penhoras e bloqueio de valores em relação ao período anterior à transformação. Atualmente, a dívida do Gama é de cerca de R$ 20 milhões.

No Brasil, o primeiro clube a fazer essa mudança foi o Cruzeiro, comprado pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno, que já vem realizando diversas modificações e transformações na equipe para se adequar a nova realidade.

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SAF

Em agosto de 2021 foi sancionada a lei que estabelece regras para transformação de times de futebol em empresas e cria a figura da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

A proposta, chamada de marco legal do clube-empresa, prevê estímulos para a conversão dos clubes ao modelo da SAF, de maneira facultativa.

Ronaldo com a camisa do Cruzeiro após acordo — Foto: Divulgação

Verdadeira reviravolta no esporte brasileiro, a legislação traz esperanças de dias melhores para os clubes.

Com a transformação, as equipes terão instrumentos para capitalização de recursos e para o financiamento próprio, como:

  • Emissão de títulos de dívida;
  • Atração de fundos de investimento;
  • Lançamento de ações em bolsa de valores.

Dívidas

A lei traz prazo de seis anos, prorrogáveis por mais quatro anos, para o clube quitar suas dívidas, além de possibilitar formas alternativas de pagamento dos débitos:

  • Pagamento direto das dívidas pelo clube;
  • Recuperação judicial (negociação coletiva);
  • Consórcio de credores.
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